História





Com vestígios de ocupação romana desde o Neolítico, a região acolheu comunidades de agricultores e pastores que influenciaram sucessivamente as comunidades locais. Durante a colonialização romana e o domínio visigótico, Alte evolui de villa rural integrada na grande propriedade romana, para comunidade camponesa autónoma da beira – serra, mantendo as relações comerciais com as cidades do litoral. No período muçulmano, Alte torna-se um povoado fortificado e nas terras limítrofes são desenvolvidas novas técnicas agrícolas e as culturas da amendoeira, alfarrobeira e figueira. As culturas árabe e berbere marcaram decisivamente a arquitectura local. Após a conquista cristã do Algarve, é estabelecido o senhorio de Alte que se manteve até ao século XX.

Património Cultural



Igreja Matriz Com fundação anterior ao séc. XV, a igreja sofreu remodelações nos séculos XVI e XVIII, apresentando actualmente um interior composto por três naves separadas por arcos, suportados por fortes colunas. O maior destaque vai forçosamente para a lindíssima abóbada quinhentista artesoada, revestida de azulejos do século XVIII, azuis e brancos e rica talha barroca. O portal e as pias baptismais são manuelinos. A talha dourada dos retábulos das capelas de Nossa Sr.ª do Carmo, Nossa Sr.ª do Rosário e São Francisco contrasta com os azulejos polícromos que revestem a Capela de São Sebastião. Belas imagens de Santa Teresa, do século XVII, e de Nossa Sr.ª do Rosário e Santa Margarida, do século XVIII, completam a decoração da igreja.